quarta-feira, 30 de maio de 2012

ORGULHO DE CAMPINAS


Ranking elege Unicamp a 22ª melhor universidade com até 50 anos


Aos 45 anos, universidade de Campinas é a única brasileira da lista. 
Estudo é feito pela consultora Quacquarelli Symonds (QS).


A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a única universidade brasileira relacionada no no ranking mundial das 50 universidades criadas há no máximo 50 anos, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (28) pela consultora Quacquarelli Symonds (QS), do Reino Unido. Aos 45 anos, ela ocupa a 22ª posição. 
Quatro entre as sete primeiras classificadas são instituições asiáticas, que se destacam pelos investimentos na área de pesquisa. A Universidade Chinesa de Hong Kong lidera o ranking, seguida pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong e pela Universidade de Warwick, da Grã-Bretanha. Completam a lista das cinco melhores a Universidade Tecnológica Nanyang, de Cingapura, e o Instituto Coreano de Ciência e Tecnologia Avançada, da Coreia do Sul.

Na quinta (31), o The Times Higher Education Supplement, pelo jornal britânico "The Times", divulgará a lista das melhores instituições entre as mais “jovens”.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

QUEREMOS RESPOSTAS? CADE O DINHEIRO DE CAMPINAS?


Escândalo que cassou dois prefeitos de Campinas completa 1 ano.




O escândalo político em Campinas (SP) envolvendo prefeitos e secretários municipais em denúncias de corrupção e fraudes após investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) completa um ano neste domingo (20). Desde a megaoperação da Corregedoria da Polícia Civil, que trouxe à tona as denúncias do Ministério Público, dois chefes do Executivo da cidade, Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT), tiveram o mandato cassado, secretários foram exonerados da função e a prefeitura passou por um processo de mudanças de diretoria e cargos estratégicos para a gestão da cidade.
No dia 20 de maio de 2011, 11 pessoas foram presas preventivamente por suspeita de corrupção, fraude em licitações e tráfico de influência na prefeitura da 14ª maior cidade do país. As investigações do Ministério Público ganharam força quando o ex-presidente da Sociedade de Abastecimento de Água e Abastecimento (Sanasa), Luiz de Aquino, procurou os promotores do Gaeco para passar informações sobre o caso em troca do benefício da delação premiada (quando o acusado tem redução da pena e pode ter benefícios com a colaboração).


Em depoimento, Aquino afirmou que a esposa de Hélio de Oliveira Santos e ex-chefe de Gabinete, Rosely Nassim Santos, chefiava a quadrilha que fraudava licitações da autarquia. Ela foi considerada foragida em uma segunda operação do MP e da Corregedoria da Polícia Civil, quando sete foram presas em junho do ano passado.
O ex-presidente da Sanasa confirmou que cobrava propina para fraudar as licitações da autarquia, e que repassava os valores negociados para a ex-primeira-dama de Campinas. O empresário José Carlos Cepera, de acordo com o MP, é dono de diversas empresas vencedoras dos pregões, e articulava o esquema com a ajuda dos lobistas Emerson Oliveira e Maurício Manduca, além de outros funcionários considerados como 'operadores' do sistema pelos promotores. Em relação aos acordos, Luiz de Aquino diz que as fraudes ocorriam nos contratos mais caros, sendo que o valor recebido variava de 10 a 12% em contratos ou 5% em obras, que eram divididos entre ele, os lobistas e a ex-primeira-dama de Campinas.


Apesar das denúncias do envolvimento de Rosely Santos, a Promotoria não apontou no processo o envolvimento do marido dela no esquema, mas a suspeita de corrupção em contratos da Sanasa motivou a abertura de duas comissões processantes na Câmara Municipal de Campinas no ano passado. Em agosto, o então prefeito Hélio de Oliveira Santos foi cassado por omissão e em dezembro o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT) sofreu impeachment por decoro parlamentar. Assumiu a prefeitura o ex-presidente do Legislativo Pedro Serafim Júnior (PDT). Em abril o pedetista foi eleito de forma indireta para permanecer no cargo até o dia 31 de dezembro.

Delator da corrupção
O ex-presidente da Sanasa explicou em depoimento que tentou sair do esquema de corrupção por três vezes, mas não conseguiu. A decisão em relatar as irregularidades ao Ministério Público, diz, ocorreu após pereceber que "havia um movimento que iria rifar ele, Cepera e os dois lobistas". "Éramos a ponta de um iceberg da crise administrativa, uma frase em uma biblioteca", ressaltou antes de admitir que também espera pela delação premiada - benefício concedido a um criminoso delator.

Processo na Justiça
O processo do Caso Sanasa pouco avançou na 3ª Vara Criminal de Campinas, onde tramita desde o início das investigações do Gaeco. A primeira audiência sobre desvio de verba pública em contratos da Sanasa foi marcada para o dia 25 de maio. Ao todo, 22 pessoas são consideradas réus após a Justiça aceitar denúncia do MP, entre elas a ex-primeira-dama de Campinas Rosely Nassim Santos, o ex-diretor de Controle Urbano da Prefeitura de Campinas Ricardo Candia, o prefeito cassado Demétrio Vilagra.
Também foram denunciados pelo Gaeco o ex-secretário de Segurança Pública da Prefeitura de Campinas Carlos Henrique Pinto e o ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Campinas Francisco de Lagos, além de empresários de outras empresas que também teriam participado do esquema.
Outros dois processos também envolvem o empresário José Carlos Cepera, os lobistas Emerson Oliveira e Maurício Manduca, além de mais cinco pessoas. As fraudes na Sanasa constam nos autos, mas o grupo também é acusado pelo MP de participação em irregularidades de licitações em outras cidades da região de Campinas, como Indaiatuba (SP) e Hortolândia (SP), além do estado de Tocantins. Os processos estão mais avançados em relação ao Caso Sanasa. Até este mês, testemunhas de defesa dos réus haviam sido ouvidos na Cidade Judiciária de Campinas.
Acusações
Rosely e Aquino são acusados por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações. Vilagra e Cândia responderão por formação de quadrilha e corrupção passiva. Já Henrique Pinto e Lagos vão à julgamento por formação de quadrilha. Todos os empresários e lobistas irão responder por corrupção ativa.
Além disso, Gabriel Gutierrez, João Carlos Gutierrez, João Thomaz Pereira Junior, Gregório Wanderlei Cerveira, Emerson Geraldo de Oliveira e Mauricio Paulo Manduca são acusados também de fraudes em licitação. Ivan Goreti responderá por formação de quadrilha, enquanto que Aurélio Cance Junior por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraudes em licitação. Já Valdir Boscato, por corrupção passiva.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

TERMINA GREVE DE ÔNIBUS EM CAMPINAS


Acordo põe fim à greve de motoristas de ônibus em Campinas

Categoria aceitou proposta de aumento de 7% nos salários e na PLR.
Após 2 dias de greve, circulação de ônibus é normal na manhã desta sexta

Terminou na madrugada desta sexta-feira (18) a greve geral de motoristas e cobradores de ônibus do transporte público de Campinas (SP). Segundo o presidente do Sindicado dos Rodoviários de Campinas e Região, Matusalém de Lima, a categoria aceitou a proposta das concessionárias feita na noite de quinta-feira (7) de aumento de 7% nos salários, além de 7% de reajuste na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das concessionárias e no vale-alimentação.
Os reajustes propostos foram apresentados em assembleia e aceitos pelos grevistas na madrugada desta sexta-feira. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) confirma que os 11 terminais de ônibus da cidade operam normalmente nesta manhã e que 89% da frota de coletivos estavam em circulação às 7h30. Situação diferente da registrada na quinta-feira (17), quando somente 7% da frota das concessionárias do Sistema Intercamp operaram. A previsão é que 100% dos ônibus voltem a operar até o fim da manhã, segundo o sindicato. Diariamente são transportados 520 mil passageiros pelos ônibus das concessionárias, segundo a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc)
O encontro entre o sindicato e as empresas foi realizado após uma tentativa frustrada de acordo durante uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde de quinta-feira (17). A categoria reivindicava aumento de 21% no salário e vale-alimentação, além de PLR, e a proposta das empresas era de 6%. Como não houve acordo, o presidente do TRT, Renato Buratto, aumentou a multa pelo descumprimento da manutenção de 50% da frota na rua em períodos de menor movimento e 70% em horários de pico. O valor subiu de R$ 20 mil para R$ 50 mil.
A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas informou que o acordo que colocou fim à greve já foi assinado entre as empresas e o sindicato, mas que deve ser formalizado em audiência do TRT marcada para às 16h30 desta sexta-feira.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

BOM PRATO NA UNICAMP



GOVERNADOR GERALDO ALKMIN E SECRETÁRIO RODRIGO GARCIA FALAM COM O VEREADOR CAMPOS FILHO SOBRE O SEGUNDO BOM PRATO PARA CAMPINAS

O Segundo Bom Prato em nossa cidade foi a agenda da conversa que tive com o governador Geraldo Alkmin e o Secretario de Desenvolmento Social , Rodrigo Garcia esta semana no Palácio dos Bandeirantes. A iniciativa vai beneficiar de 4 a 5 mil pessoas/dia que circulam pelo Hospital de Clinicas da Unicamp; entre pacientes dos ambulatórios, Pronto Socorro e acompanhantes em geral.
Estamos trabalhando em duas frentes neste grande beneficio social para Campinas. Aumentar o número de refeições no atual Bom Prato de 1.900 para 2.200 refeições/dia com café da manhã e instalar a segunda unidade na Unicamp.


*Oficio de número 163/CF já foi enviado ao governador Geraldo Alckmin e secretário de desenvolvimento, Rodrigo Garcia, com detalhes sobre o pedido.


DEMOCRATAS 25  - TRABALHANDO POR CAMPINAS

ESTAMOS SEM ÔNIBUS AMIGOS



Greve de motoristas em Campinas começa com tumulto em garagem


Condutores e cobradores impediram a saída de veículos às 5h. Oito dos 11 terminais de ônibus estão fechados nesta quarta-feira (16/5)



"Os terminais urbanos nos bairros permanecerão fechados, durante a paralisação, para evitar depredações. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone da Emdec no (19) 3772-1517. As informações serão atualizadas de hora em hora, pelo Centro de Controle Operacional e monitoramento realizado pelas câmeras da Central Integrada de Monitoramento (CIMCamp). A consulta de todas as informações também poderá ser realizada pelo site da Emdec."


O primeiro dia de greve dos motoristas e cobradores de Campinas (SP) começou com oito dos onze terminais de ônibus fechados e confusão em uma das garagens na manhã desta quarta-feira (16). De acordo com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), estão abertos para os passageiros os terminais Central, Mercado e Itajaí. Até a publicação da reportagem, não havia um balanço de quantos coletivos estavam à disposição da população, mas a Emdec preparou um plano emergencial que pode ser colocado em operação para amenizar os transtornos aos passageiros.

O Sindicato dos Rodoviários de Campinas e região informou que vai cumprir adeterminação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de que 70% da frota de veículos trabalhe durante os períodos de pico, das 7h às 9h e das 17h às 19h, e que 50% atenda aos passageiros nos demais horários. O sindicato deve divulgar o balanço da adesão à greve ao meio-dia.
Algumas funcionários da empresa Rápido Luxo, que abrange as cidades de Vinhedo (SP) e Valinhos (SP), também aderiram à greve e algumas linhas estão afetadas nesta manhã. 
Confusão
A Polícia Militar registrou uma confusão na porta da garagem da empresa de ônibus VB3 Transportes. Um motorista sair com um veículo para fazer a linha 1.80, que passa pelo Jardim Santo Antônio, mas os grevistas entraram na frente do ônibus para impedir a saída. Policiais militares usaram spray de pimenta, mas os manifestantes conseguiram bloquear a saída dos carros.
Um segundo ônibus também foi impedido de deixar a empresa. Um dos carros da empresa teve o vidro estilhaçado. O veículo foi levado para o 9º Distrito Policial de Campinas e um boletim de ocorrência deve ser registrado. Ninguém ficou ferido na confusão, de acordo com a polícia. Um outro ônibus que faz a linha 1.16 também foi apedrejada na noite de terça-feira (15) na Avenida John Boyd Dunlop. O autor do ato de vandalismo ainda não identificado.
Reivindicações
A categoria reivindica aumento de 21% no salário e vale-alimentação, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). "Não houve uma proposta satisfatória para os quase 5 mil funcionários e decidimos pela paralisação", afirma o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Campinas, Matusalém de Lima. O Sistema InterCamp possui 1.234 veículos, que atendem cerca de 676 mil passageiros diariamente em campinas.
Plano emergencial
Para minimizar os transtornos à população, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) montou um plano emergencial para a greve. Os veículos que atuam no corujão, serviço de transporte público realizado durante a madrugada, também poderão circular durante o dia. Ainda haverá um remanejamento na frota do transporte alternativo, para que ela possa operar as principais linhas das quatro áreas operacionais.
Na área Central do município haverá dois pontos de referência para os usuários do transporte público coletivo: os terminais Central e Mercado. Os veículos sairão desses locais em direção aos principais eixos da cidade: Amoreiras, John Boyd Dunlop, Prestes Maia, Santos Dumont, Amarais, Barão Geraldo e Sousas, após circularem o Centro. Caso necessário, serão criados comboios de ônibus, escoltados pela Guarda Municipal ou Polícia Militar, para evitar qualquer ato de vandalismo que coloque em risco a segurança de operadores e usuários.

terça-feira, 15 de maio de 2012

GREVE DE ÔNIBUS COMEÇA HOJE EM CAMPINAS


Protesto de motoristas deixa 160 mil pessoas sem ônibus em Campinas

Paralisação de trabalhadores da VB3 começou na manhã desta terça-feira.
Funcionário foi levado para delegacia após confusão em garagem


Motoristas e cobradores da empresa de ônibus VB3 paralisaram as atividades no transporte urbano na manhã desta terça-feira (15) em Campinas (SP). O protesto dos motoristas afeta 160 mil pessoas que usam as linhas da verde, que abrande as regiões do corredor Abolição, Amarais e Cidade Judiciária, São Bernardo, além dos distritos de Barão Geraldo e Sousas, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Ao todo, 281 veículos da VB3 estão parados.

A assessoria de imprensa da VB3 alega que a paralisação é um protesto contra um ato violento que ocorreu na manhã desta segunda-feira na garagem da empresa. Por volta das 4h, funcionários e representantes do Sindicato dos Transportes Rodoviários da região de Campinas foram até o local para pedir a adesão dos trabalhadores para uma greve marcada para começar nesta quarta-feira (16).

Um funcionário, identificado como Fábio, que tenta fundar um outro sindicato, ficou incomodado com a presença dos sindicalistas e iniciou uma discussão. De acordo com a polícia, houve luta corporal e o trabalhador foi agredido. O óculos de uma cobradora também foi quebrado. Em resposta à agressão, os motoristas e cobradores decidiram paralisar as atividades.

A VB3 informou que repudia a paralisação ilegal dos motoristas e cobradores e que lamenta o ocorrido na garagem. A empresa informou que deve se reunir com o Departamento Jurídico para estudar quais medidas serão tomadas em relação ao movimento. A VB3 também vai registrar boletim de ocorrência sobre o fato.
Já o presidente do Sindicato dos Transportes Rodoviários da região de Campinas, Matusalem de Lima, alega que os sindicalistas estiveram na garagem apenas para informar os funcionários sobre a greve prevista para terça-feira, o que, sgeundo ele, tem sido um procedimento normal feito em todas as empresas. O presidente do sindicato afirma que foi surpreendido pela reação do funcionário e nega que houve agressão física contra ele. Matusalem de Lima diz ainda que é contrário a paralisação desta terça-feira.
A Emdec remanejou veículos das áreas Azul, Vermelha e Azul Escuro para atender as linhas prejudicadas com a paralisação. A VB3 é uma das quatro empresas que operam a Área 3 do Sistema InterCamp. Os ônibus das outras três empresas que também atuam na área verde circulam normalmente. Esta é a segunda vez que funcionários da VB3 paralisam as atividades em menos de uma semana. Na quinta-feira (10), 85 mil passageiros foram afetados.

Caixa volta a atender nesta 3ª feira


Após 5 dias, greve dos vigias acaba e Caixa volta a atender nesta 3ª feira

Paralisação atingiu 47 agências em 23 cidades da região de Campinas.
Vigilantes terceirizados cobravam salários atrasados e direitos trabalhistas. 


As agências da Caixa Econômica Federal na região de Campinas voltam a funcionar a partir desta terça-feira (15), após cinco dias da paralisação dos vigilantes que prestam serviço ao banco. A categoria decidiu suspender o protesto, após a Caixa se comprometer com o sindicato de que os 30% restantes dos salários atrasados serão pagos nesta terça. Nesta segunda-feira (14) foram depositados os outros benefícios, como vale-alimentação. 
O protesto dos vigilantes começou na quarta-feira (9) e, no dia seguinte, atingiu as 47 agências em 23 cidades da região. A Caixa alegou que não podia manter as agências abertas, para preservar a segurança dos clientes e dos funcionários. O plantão previsto para o sábado (12), para esclarecimento da redução das taxas de juro, também foi suspenso.
Opções
As casas lotérias foram as opções da população para alguns serviços prestados pela Caixa, mas em alguns casos, como dar entrada e sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o atendimento só pode ser feito no banco.

O Procon orienta que os clientes que se sentiram prejudicados durante a paralisação podem registrar queixa formal contra o banco federal. Em Campinas, o órgão funciona na Avenida Francisco Glicério, 1307, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Pelo telefone 151, o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e aos sábados, das 8h às 14h. Os contatos também podem ser feitos pelo e-mail procon@campinas.sp.gov.br.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ACIDENTES DE TRABALHOS - GRAVES E FATAIS


Interior paulista abre um inquérito por dia para apurar acidentes de trabalho.


Obs: RAFA LEVANTESE: "Como Eng de Segurança do Trabalho, posso afirma a vocês que essa quantidade pode ser reduzida com mais fiscalização sobre as Empresas e Obras. Hj o numero de fiscalizações é pequena e ocorre na maioria das vezes por denuncia, pois q quantidade de fiscais é muito, mas muito pequena com relação ao tamanho da nossa Cidade. Tem jeito é apenas saber administrar, aumentar o pessoal e cuidar da Gestão das fiscalizações".


Pelo menos um inquérito é aberto por dia no interior do estado de São Paulo pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para investigar acidentes de trabalho. A média é de 2012. Segundo levantamento feito pela Procuradoria da 15ª Região, que abrange 599 cidades do interior paulista, houve aumento no número de processos em relação aos últimos anos. Em 2011, foram instaurados 205 inquéritos para investigar casos de acidente de trabalho, contra 203 em 2010.
Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo também aponta que uma pessoa morre todos os dias vítima de acidentes de trabalho no estado. Do total de 55,4 mil acidentes de trabalho notificados no estado em 2011, 464 foram fatais, segundo dadosda Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual, com base nas notificações feitas ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Entre os principais tipos de acidentes estão os graves ou fatais em menores de 18, que respondem por 48% das notificações, seguido das intoxicações por causas externas (25,5%) e dos acidentes provocados por material biológico (20,1%). Câncer relacionado ao trabalho, transtorno mental e perda auditiva induzida por ruído também estão entre os acidentes apontados.
Em relação aos óbitos, as principais causas são os acidentes de trânsito, as quedas de edifícios, exposição à corrente elétrica e o impacto causado por objetos lançados, projetados ou em quedas. Na região de Campinas, a maioria dos casos de acidentes de trabalho ocorre no setor da construção civil, zona rural e setor de transportes. Em 2011, foram abertos 81 inquéritos para apurar este tipo de ocorrência, o que corresponde a 40% do total de processos instaurados no interior paulista.
De acordo com o procurador do trabalho e membro da Coordenação Nacional em Defesa do Ambiente de Trabalho do MPT Ronaldo Lira, o mais preocupante nos canteiros de obras é a prática das construtoras de terceirização de empresas prestadoras de serviço. "Muitos trabalhadores não estão vinculados à construtora. São contratados por empresas menores, que não estão qualificadas e que não oferecem treinamento aos operários. Isso é extremamente preocupante e prejudicial para o trabalhador", afirma o procurador, que atua há 13 anos na 15ª Região do MPT.
"A terceirização tem sido desastrosa para a segurança do operários. Este é um segmento que mata e mutila muita gente", completa o procurador. Entre outros itens que preocupam o Ministério Público do Trabalho, segundo Ronaldo Lira, é a falta de preparo dos responsáveis pela obra, que precisam cumprir prazos muito curtos e que não recebem treinamento para a função. "Falta empenho das construtoras e interesse em preservar a dignidade das pessoas", explica. Ele alega que muitos operários trabalham de forma escrava, e que se sujeitam à esta situação por não terem outra opção e por estarem vulneráveis.
"Os trabalhadores são colocados no canteiro de obras de forma improvisada e amadora. Existem muitos trabalhadores na construção civil que não estão qualificados para mexer em uma rede energizada. Nós temos um nível considerável de mortes por choque elétrico, e isso não pode acontecer", completa o procurador.
Durante as fiscalizações do MPT e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) também ficou constatado que muitas obras não possuem técnicos de segurança e emgenheiros do trabalho para acompanhar os trabalhos e verificar se os operários seguem as normas de segurança. "É necessário mapear os riscos desde início das obras, porque é nesse momento em que os problemas começam. Os acidentes de trabalho podem ser previstos e prevenidos. Se acontece, todos são responsáveis pelo fato", defende o procurador do trabalho.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

CPI da Saúde detecta falta de pessoal


Vamos ficar de Olho para nao ser apenas uma CPI, e sim uma solução para a população de Campinas...



Segue reportagem da EPTV G1 - 11/05/2012

CPI da Saúde detecta falta de pessoal em 75% das unidades de Campinas


Relatório final pede central de vagas e funcionamento pleno do Ouro Verde.


Prefeito cassado e ex-secretários são responsabilizados por crise.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde concluiu que faltam funcionários em 75% das unidades que atendem a população em Campinas (SP). A conclusão dos trabalhos, que duraram seis meses, foi apresentada nesta quinta-feira (10) e ressalta também a falta de leitos e precariedade nas instalações. Na segunda-feira (7), a comissão já havia sugerido a interdição do Mário Gatti, um dia antes de a direção do hospital municipal suspender as cirurgias eletivas por falta de leitos.
O relatório final da CPI deve ser lido e votado pela Câmara na sessão de segunda-feira (14). A expectativa da comissão é de que o presidente da Casa, Thiago Ferrari (PTB), encaminhe ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) três denúncias contra o prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos, que teria direcionado a licitação para construção do Complexo Hospitalar Ouro Verde
Além de detectar a falta de funcionários, a CPI sugere a criação de uma central de vagas e o pleno funcionamento do Hospital Outro Verde, na região sudeste de Campinas. O relatório ressalta ainda a falta de segurança aos profissionais e pacientes das unidades de saúde e defende a "atividade delegada", quando policiais militares são deslocados para o trabalho preventivo.
Na conclusão dos integrantes da comissão, o município não investe na política de prevenção de doenças. Após ouvirem cerca de 30 pessoas, os vereadores concluíram que Campinas precisa de pelo menos 200 leitos, sendo 40 para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 20 para a ala de emergência infantil, em virtude das precárias condições de atendimento oferecidas pelos outros hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.
Responsabilidades
A comissão também responsabiliza os ex-secretários de Assuntos Jurídicos Carlos Henrique Pinto e Antônio Caria Neto por possíveis irregularidades nas contratações dos convênios com o Cândido Ferreira e com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra o Ouro Verde. Além disso, atribui a crise ao ex-secretário de Saúde, Francisco Kerr Saraiva.
Carlos Henrique Pinto disse à EPTV que ficou surpreso pela citação, uma vez que nunca foi ouvido durante a CPI. Caria Neto afirmou que, ao assumir a secretaria, os convênios já estavam em andamento e fez exigências para que os acordos fossem regularizados. Kerr Saraiva disse que não era secretário quando o Ouro Verde foi solicitado e que prestou todos os esclarecimentos ao MP e ao Tribunal de Contas do Estado. O prefeito cassado não foi encontrado para comentar o assunto.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

GREVE NAS AGENCIAS DA CAIXA


Greve de vigias fecha todas agências da Caixa na região de Campinas


O número de agências da Caixa Econômica Federal afetadas pela paralisação de vigilantes da empresa que presta serviço de segurança para o banco em Campinas (SP) e região nesta quinta-feira (10) aumentou em relação ao primeiro dia do movimento, que começou na quarta-feira (9). De acordo com a assessoria de imprensa do banco, todas as 47 agências em 23 cidades da região de Campinas estão fechadas. Na quarta, oito agências ficaram abertas por conta de um contrato emergencial de outros funcionários para o serviço.
O diretor do Sindicato dos Vigilantes, Pedro João Barbosa, informou que a paralisação das atividades segue até o pagamento dos salários. Entre as reivindicações dos funcionários estão a falta de depósito do fundo de garantia, o atraso salarial e o não recebimento de benefícios.
A Caixa explica que, pela legislação, só é permitido o funcionamento das agências bancárias com a garantia da segurança para clientes e empregados, "garantindo também a segurança para o patrimônio público. O funcionamento parcial de uma de nossas agências implicaria em infração da lei e exposição de risco ao público", explica a nota enviada pela assessoria de imprensa do banco.
A gerência da empresa Capital, responsável pela contratação dos vigilantes, informou que contém uma pendência com o fundo de garantia e solicitou o parcelamento. A empresa prevê que até segunda (14) a situação esteja regularizada. Em nota, a Caixa informou que está tomando todas as providências previstas no contrato com a empresa de segurança, cumprindo-as pontualmente.
Recomendação
O banco pede aos clientes que utilizem o autoatendimento, as lotéricas e outras agências. O autoatendimento também permanece aberto para os clientes.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Veja onde tem posto de vacinação contra a gripe em Campinas


A vacina será distribuída em escolas, igrejas, lojas e centros de saúde.
A prefeitura da cidade pretende vacinar 192 mil pessoas em grupos de risco.



Cento e setenta e um postos de vacinação contra a gripe estão à disposição neste sábado (5) em Campinas (SP). A operação, que conta com 114 pontos fixos e 57 móveis, faz parte da campanha nacional de combate à doença que vai até o próximo dia 25.
Além dos centros de saúde, serão estabelecidos postos em igrejas, escolas e pontos de grande movimento. A lista completa de postos pode ser encontradaclicando aqui, ou através do telefone 156. A partir de domingo (6), as vacinas voltam a se distribuídas somente nos centros de saúde.
Prefeitura de Campinas pretende vacinar 192,3 mil pessoas durante o todo o período da campanha. A operação foca o grupo de pessoas mais suscetível à doença, como os idosos, gestantes, crianças de seis meses até dois anos de idade, profissionais da área da saúde, indígenas e portadores de doenças crônicas.
A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de levar a caderneta de vacinação para poder distribuir a dose.